sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Ferramenta para elaboração de uma linha de tempo - Capzles



O Capzles é uma ferramenta que permite criar linhas do tempo, onde podem ser adicionados todo o tipo de ficheiros (desde Word a PDF); apenas imagens ou imagem acompanhada de texto; e musicas de fundo. Contém ainda um cem número de fundos, mas também permite colocar fundos personalizados; disponibiliza também variados temas que podemos escolher de acordo com o assunto da nossa timeline; e  permite partilhá-las nas redes sociais que pretendermos.

Com esta ferramenta podemos criar o quisermos com as crianças, desde portefólios para apresentar aos pais, com os trabalhos dos alunos ordenados pelos dias em que foram realizados, à criação de histórias criadas pelos mesmos, e ainda para auxiliar o professor no ensino de algumas áreas de estudo, como a História, onde se podem criar cronologias com alguns acontecimentos importantes.

Em contexto de sala de aula, esta ferramenta teria de ser usada com o apoio do professor, principalmente com alunos do 1º Ciclo, na medida em que é em inglês, e por essa razão é mais direcionada para alunos do 2º e 3º Ciclo.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Reflexão 3 - Atividades com a televisão




  • Nome do video escolhido: “A história das 5 vogais”
  • Autoras: Ana Fraga, Cátia Pereira, Mágui Ventura, alunas da licenciatura de Educação Básica na Universidade do Minho.
  • Público-alvo: 1º Ano, do 1º Ciclo, do Ensino Básico
  • Breve Descrição: Para a elaboração deste vídeo, as autoras basearam-se no texto da “Histórias da 5 silabas”, construindo desenhos de acordo com cada parte do texto, ao qual juntaram a voz de uma menina, que conta a história á medida que as imagens vão passando. No final, juntam uma pequena canção que serve de “revisão” das letras que foram aparecendo ao longo da história.
  • Potencialidades para o ensino aprendizagem da Língua Portuguesa: Consideramos que o visionamento deste vídeo é uma excelente estratégia para envolver os alunos nas aulas e consolidar os conteúdos, neste caso o ensino das vogais. Nesta perspetiva, a canção final do vídeo poderá ser uma boa aposta pois eles poderão cantá-la em conjunto com a professora e estarão a consolidar o que aprenderam. No entanto, este vídeo também pode ser um bom auxiliar no ensino das vogais, e dos respetivos grafemas, na medida em poderão conhecê-las de forma diferente e também mais divertida. A partir deste vídeo, o professor poderá também construir diversas atividades, como as que mostramos a seguir.
  • Atividades: (Para ambas as atividades propomos o visionamento de todo o vídeo)
    • Atividade Oral: Para esta atividade, serão escolhidas até três frases da história, substituindo algumas palavras pelas imagens correspondentes. O que se pretende é que os alunos leiam estas frases associando as imagens às palavras que estas representam.
    • Atividade Escrita: A atividade escrita é constituída por uma ficha de trabalho, em que os alunos terão de resolver uma série de exercícios. Nesta ficha de trabalho, os alunos terão que completar espaços com vogais, com palavras que fazem parte da história, como vemos no exemplo: p-lh-nh- (palhinha); r-d- (roda), entre outros exemplos. Outro exercício é a contagem de sílabas e posteriormente pintar quadrados de acordo com o número de sílabas de cada palavra. Outro exercício seria completar tracejados com cada uma das vogais. E, por último umas palavras cruzadas onde terão de identificar as palavras a partir da imagem que representam.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Concurso "Conta-nos uma História"

"Conta-nos uma História" é um concurso organizado pela Direção-Geral de Educação (DGE), pelo Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e pelo Plano Nacional de Leitura (PNL), em parceria com a Microsoft e a Associação Portuguesa de Professores de Inglês (APPI).

Este concurso tem como objetivo promover a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, nomeadamente tecnologias de gravação digital de áudio e vídeo, nas escolas de Educação  Pré-Escolar e 1º Ciclo de Ensino Básico.

Recorrendo a estas tecnologias de gravação digital, os alunos dão asas à imaginação, criando histórias originais ou recontando outras já existentes.

Para além de promover o contacto com as novas tecnologias, esta iniciativa também pretende fomentar o gosto pela leitura e a capacidade de cooperação e entreajuda.




domingo, 4 de dezembro de 2016

Análise dos resultados do questionário sobre Segurança na Internet: Compras pela Internet

No âmbito da unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, foi-nos solicitada a realização de um questionário sobre a Segurança na Internet, no qual nos cingimos no tema das Compras pela Internet. Nesta perspetiva, o nosso principal objetivo foi avaliar os hábitos dos inquiridos em relação ao uso da Internet e à utilização da mesma para efetuar compras, refletindo sobre os seus riscos.

O nosso público alvo incidiu sobre uma pequena amostra de uma turma do 3º ano da Licenciatura em Educação Básica na Escola Superior de Educação de Setúbal, pelo que obtemos, no total, 8 respostas.

Análise dos dados:

Ao analisar as nossas respostas, constatámos que 100% dos inquiridos era do sexo feminino.

Na segunda questão (Com que frequência utiliza a Internet?) verificámos que a maioria dos inquiridos (cerca de 87,5%) respondeu que utilizava a Internet com muita frequência, e apenas um "com pouca frequência".

A terceira questão incidiu sobre o período de utilização da Internet, pelo que 50% dos inquiridos respondeu que utiliza a Internet durante duas a três horas.

Na quarta questão (Porque motivos utiliza a Internet?), os inquiridos podiam optar por mais que uma resposta, sendo que a maioria assinalou as opções "Lazer" e "Académicos".

Na quinta questão  (Quais os locais em que costuma utilizá-la?) o maior número de respostas incidiu sobre a opção "Casa".

A sexta questão remete diretamente para o tema central do nosso formulário, as Compras pela Internet. Nesta questão pretendemos, apenas saber se os inquiridos realizam compras pela Internet ou não, pelo que 75% respondeu que "Sim" e 25% responderam "Não". Conforme a resposta escolhida, o questionário toma uma direção distinta:


- Se a resposta for "Sim": na primeira questão, interrogamos aos inquiridos "O que mais gosta comprar pela Internet? 50% dos  mesmos assinalou "Viagens", sendo que os restantes assinalaram a opção vestuário e outros.

Na segunda questão referia-se a modo de pagamento, em que 66,7% escolheu "Multibanco" como modo de pagamento.

Na terceira questão "Já se decepcionou ou conhece alguém que se sentiu lesado quando comprou pela Internet? Se sim, porquê". Vimos que nesta questão, a resposta dos inquiridos dividiu-se, sendo que 50% assinalou "Sim"  e 50% respondeu "Não".

- Se a resposta for "Não": numa primeira questão pretendíamos saber quais são os seus medos no que toca ás compras via Internet, pelo que a maioria  respondeu que o seu maior medo é não receber o produto; na segunda pergunta quisemos saber a opinião dos inquiridos quanto à razão pelo qual o consumidor gosta em compras pela Internet, sendo que a maioria respondeu que as principais razões eram os preços menores que os praticados nas lojas de rua e a comodidade de não precisar de sair de casa.

Conclusão:


Com a realização deste questionário concluímos que a nossa pequena amostra de inquiridos utiliza a Internet com frequência, para fins de lazer ou para questões académicas e de preferência em casa. No entanto, houve algumas falhas na elaboração de perguntas do formulário. Por exemplo, na pergunta de conhecimento geral no que toca à idade dos inquiridos, não foi possível fazer uma análise dos dados, pois os inquiridos não conseguiram colocar as datas no calendário.  Outro erro que foi notado durante a análise de dados foi na questão,"Já se decepcionou ou conhece alguém que se sentiu lesado quando comprou pela Internet? Se sim porquê?, os inquiridos que assinalaram sim, não tinham como escrever a sua resposta. 
Porém, concluímos que, no que toca às "Compras pela Internet", a maioria já fez compras pela Internet e tem consciência dos riscos que daí advêm.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Reflexão 2:Segurança na Internet- Celmira Novo

Reflexão 2: Segurança na Internet
As questões de segurança, privacidade e fidedignidade suscitadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação, são um dos principais temas que estão em foco, derivado dos diversos acontecimentos.
Os casos das fotografias íntimas das celebridades colocadas na internet pelos ditos hackers, ou as informações confidenciais da Casa Branca expostas pela Wikileaks tal como apresenta Balenciano (2014) num artigo de opinião do jornal Público online, são alguns dos acontecimentos que vêm afirmar de que ninguém está efetivamente seguro e que a sua privacidade é inacessível.
Sabe-se que hoje em dia, a maioria das pessoas, desde as crianças até a geração mais adulta têm equipamentos e dispositivos tecnológicos com acesso à internet, resta-nos saber, até que ponto as pessoas que a utilizam tanto para pesquisa; jogos; redes sociais ou até mesmo para consultar contas bancárias, conhecem ou preocupam-se com a questão da segurança, e da privacidade.
A utilização de pins, palavras passe ou até outros tipos de códigos de segurança poderão não ser suficientes para nos proteger dos ditos hackers, segundo um artigo publicado no Sapotek os hackers têm a habilidade de explorar e de descobrir vulnerabilidades dos mais variados equipamentos e terem acesso a qualquer código de segurança. Daí, Kaspersky Lab citada pela Sapotek, declara que cabe as empresas que produzem estes mesmos equipamentos testarem-nos previamente, combatendo quaisquer vulnerabilidades que possam existir, antes da colocação desses equipamentos no mercado.
As fotografias que partilhamos no Facebook, ou em outra rede social são da nossa responsabilidade, devemos procurar perceber se estas por sua vez poderão desencadear consequências negativas para no nosso futuro, tanto ao nível pessoal como profissional. Vasconcelos (2016) declara que “temos práticas pouco cuidadas que fazem com que seja cada um de nós o nosso maior inimigo”.  E ainda afirma que “(…) a maior ameaça à segurança não são os piratas informáticos (…), a maior ameaça somos nós”.
Vasconcelos (2016) sugere que para além do bom senso e juízo na utilização da tecnologia, é necessária a manutenção dos equipamentos de modo a que quaisquer falhas de segurança sejam reparadas atempadamente.
 Quando se trata de internet, não sabemos o que nos espera e nem quem está por detrás dela.
Referências Bibliográficas

 

Belanciano, V. (3 de setembro de 2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet. Público. Obtido em 27 de novembro de 2016, de https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. (11 de novembro de 2016). Sapotek. Obtido em 27 de novembro de 2016
Vasconcelos, P. (3 de novembro de 2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Visão. Obtido em 28 de novembro de 2016, de http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


sábado, 26 de novembro de 2016

Reflexão nº2 - Ana Custódio

Segurança na Internet
O mundo mudou, desde o aparecimento do primeiro computador. Ao longo dos anos foram sendo criadas novas formas de jogar, de aprender, de comunicar, de viajar, de exprimir, e à medida que o tempo vai passando, as pessoas vão ficando cada vez mais fascinadas e vão-se deixando levar pela onda de prazer e poder que estas novas tecnologias lhes proporcionam, ficando “cegos” para os perigos que elas acarretam.
Num artigo da Visão online, Paulo Vasconcelos (2016) faz uma analogia bastante interessante entre um surfista e os utilizadores da Internet: O surfista desliza na onda, controla com mestria a deslocação da água e a força do seu movimento. É preenchido com uma sensação de domínio, capacidade de exercer poder e de disfrutar o prazer. No entanto, quando menos espera, é embrulhado e engolido por ela. Sacudido pela mesma força de movimento que acreditou controlar. É exatamente isto que ocorre com a internet e os seus utilizadores.
Considerei esta analogia bastante interessante, na medida em que resume na perfeição o que vemos acontecer na realidade. As pessoas ficam tão absorvidas naquela sensação de domínio e de prazer que acabam por ser levadas por uma onda que pensam que conseguem controlar, mas que de um momento para o outro se vira contra elas, sendo por ela embrulhados e engolidos.
Esta onda de que falo tem que ver com um aspeto muito importante que muitas vezes estes utilizadores não têm em mente, a segurança na Internet. Ora, se nos preocupamos em ter cuidado a utilizar facas, a passar a passadeira e a andar de carro ou de mota, porque é que também não temos cuidado a utilizar a Internet e as tecnologias que estão á nossa volta?
Não é só nos computadores que a Internet está presente, mas também nos eletrodomésticos que todos temos em casa, principalmente aqueles que são controlados por smartphones. Sim, os nossos eletrodomésticos também são vulneráveis a ataques de hacker e outras coisas. Por exemplo, a partir de uma simples máquina de café, um hacker pode aceder a todas as nossas passwords. (Sem autor, 2016)
Vasconcelos (2016) diz ainda: A maior ameaça somos nós.  Para finalizar esta reflexão, eu não diria melhor. A partir do momento em que vamos atrás de publicidades enganosas que vemos na internet, que muitas vezes nos pedem alguns dados pessoais, ou quando não tomamos as devidas percussões, atualizando o antivírus, por exemplo, sim, isso faz de nós os nossos próprios inimigos, porque estamos a expor-nos a nós próprios, por nossa própria iniciativa, deixando a nossa privacidade e os nossos dados ao descoberto.

Referências:
Sem Autor (2016). Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. Obtido em 26 de novembro de 2016, de http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html


Vasconcelos, P. (2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Obtido em 26 de novembro de 2016, de http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Tux Paint

O Tux Paint é uma ferramenta que pode ser utilizada em contexto sala de aula desde o pré-escolar até ao primeiro ciclo. 
Esta ferramenta contém uma diversidade de instrumentos que poderão auxiliar e potenciar as atividades desenvolvidas em sala de aula; é perfeita para crianças do pré-escolar, na medida em que apresenta icons de tamanho razoável o que lhes permite visualizar melhor o instrumento que pretendem utilizar no momento, já que ainda não sabem ler a legenda.
Outro aspeto que achámos pertinente foi o facto de podermos criar praticamente o que quisermos no âmbito das diferentes áreas, como por exemplo a criação de histórias a partir dos desenhos que os alunos realizarem com esta ferramenta.
Para além disto, também é possível os alunos guardarem os trabalhos que vão realizando ao longo do ano, que depois poderão ser mostrados pelo professor aos pais.


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Jogo Didático Online de apoio à Língua Portuguesa – Jogo da Memória com Verbos

No âmbito da unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, foi-nos proposto escolher um jogo didático/educativo online de apoio à Língua Portuguesa e redigir uma reflexão sobre o mesmo com o apoio de uma série de textos sobre jogos educativos.
O jogo que escolhemos é um jogo da memória com verbos, direcionado para o 4º Ano, do 1º Ciclo do Ensino básico, tendo como objetivo associar verbos no presente com a respetiva conjugação no passado.
Com o jogo escolhido, passámos à reflexão, e o resultado foi este:

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Atividade 1: A Integração da TIC no Processo de Ensino-Aprendizagem: uma Opção ou uma Necessidade?

As TIC são ferramentas, que são utilizadas para tratamento, comunicação e partilha de informação (computadores, telemóveis, televisão, etc.).

Em termos educativos, as TIC são vistas inicialmente como uma disciplina que pretende desenvolver os conhecimentos e as capacidades dos alunos na utilização das tecnologias da informação e comunicação e ao mesmo tempo desenvolver a capacidade de pesquisa, tratamento, produção e comunicação da informação através das tecnologias, paralelamente à capacidade de pesquisa em formatos tradicionais como livros, revistas, enciclopédias, jornais e outros suportes de informação, o que também é favorável a outras disciplinas do currículo, principalmente no que toca á elaboração de trabalhos, tanto individuais como de grupo. (Horta, Mendonça, & Nascimento, 2012)

Mas, devem esses professores integrá-las nas suas aulas?

Atualmente existem professores com opiniões e atitudes diversificadas no que toca à integração das tecnologias de informação e comunicação no contexto educativo. Alguns utilizam-nas diariamente, mas não sabem como implementá-las em contexto de sala de aula; outros decidem utilizá-las, mas mantêm-se fiéis à sua prática profissional tradicional. (Ponte, 2000)

Segundo João Pedro da Ponte (2000): “Uma minoria entusiasta desbrava caminho, explorando incessantemente novos produtos e ideias, porém defronta-se com muitas dificuldades como também perplexidades.”

No entanto, quando os professores se defrontam com esta nova realidade, que são as TIC, veem-se de “mãos atadas” e com maiores dificuldades devido há pouco experiência e contacto que têm com elas.

Será que o mesmo se verifica com os alunos?

Patrícia Fidalgo (2009), professora adjunta do Instituto Piaget, responde a esta questão, mas da perspetiva dos alunos universitários que hoje em dia são uma mistura de alunos provenientes do ensino secundário com pessoas de uma faixa etária mais elevada e que já se encontram no mercado de trabalho e que estiveram muito tempo sem estudar. Tendo em conta a exigência que a universidade impõe no que toca á utilização/conhecimento das novas tecnologias de informação e comunicação, estes últimos estão muito aquém do esperado, pois, muitos deles, conheceram as novas TIC através dos filhos e com os quais tiveram um contacto reduzido ou inexistente, contrariamente aos alunos vindos do ensino secundário, que estão rodeados destas novas tecnologias.

Contudo, a integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem será uma opção ou uma necessidade?

Na nossa opinião, poderá ser uma opção, na medida em que as TIC podem servir como uma ferramenta de possível utilização pedagógica, como é o caso de certos softwares educacionais que são utilizados como apoio à aprendizagem de conteúdos e ao desenvolvimento de capacidades específicas (Ponte), e porque o professor pode recorrer a elas quando achar pertinente e benéfico para a exposição ou consolidação dos seus conteúdos. Os professores atuais, mais novos, são os que estão mais imersos nestas novas tecnologias da informação e comunicação e já se aperceberam de que os alunos podem coparticipar na produção do seu saber (Paz, 2008), por isso poderão ser um exemplo em que a integração das TIC será uma opção.

“Mas note-se que, tal como a utilização das novas tecnologias não faz bons professores, também a sua não utilização não faz deles maus professores. As novas tecnologias não são a pedra filosofal para o sucesso educativo.” (Paz, 2008)


Obras Citadas:

Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação.

Horta, M. J., Mendonça, F., & Nascimento, R. (Julho de 2012). Obtido em 11 de Outubro de 2016, de DGE: http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/ficheiros/eb_tic_7_e_8_ano.pdf

Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias.

Ponte, J. P. (2000). Tecnologia da Informação e Comunicação na Formação de Professores: Que Desafios?


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Definição de "blog" e as suas possíveis utilizações pedagógicas

Segundo Maria João Gomes (2005), “blog” surgiu como uma abreviatura do termo original da língua inglesa “weblog”, uma página Web que é atualizada com grande frequência através da colocação de mensagens – que se designam “posts” – constituídas por imagens e/ou pequenos textos e apresentadas de forma cronológica. Nestas mensagens podem também estar incluídos links de sites de interesse e/ou comentários e pensamentos pessoais do autor. Na perspetiva dos autores Ana Amélia A. Carvalho, Adelina Moura, Luís Pereira e Sónia Cruz um blogue começou por ser um diário online, muitas vezes designado com o nome do autor, mas rapidamente evolui para um espaço de opinião temática; pode ser pessoal ou coletivo e estar aberto a todos ou exclusivo de uma comunidade fechada, onde se discute temas específicos de interesse para esse grupo ou turma.

Segundo Paula Peres e Maria João Gomes (2005), um blog poderá ser uma ferramenta alternativa no processo de aprendizagem nas escolas, onde o professor disponibiliza e partilha informação com os seus alunos, pais e professores. Paula Peres apresenta alguns exemplos que provam isso mesmo: um blog do tipo jornal poderá ser benéfico para os alunos refletirem e registarem experiências de ensino/aprendizagem, mas também para fornecer pistas de auxílio a outros professores, para partilhar ideias de atividades de aprendizagem, entre outros assuntos relacionados com a escola; um blog de turma, onde se podem afixar informações relacionadas com a turma, como por exemplo calendários, eventos, atribuições de trabalhos ou outras informações relevantes; um blog com o intuito de incentivar os alunos à participação, onde os alunos comentam textos e fotos, explicitando as suas ideias e opiniões sobre assuntos discutidos nas aulas. Já Maria João Gomes (2005) apresenta uma proposta diferente: a criação de um blog como espaço de intercâmbio e colaboração entre escolas, normalmente de pequenas dimensões e geograficamente isoladas e com um número de alunos reduzido, fazendo com que haja uma diminuição do isolamento e consequentemente gere oportunidades de convívio e socialização de alunos e professores.


Referência Bibliográficas:

Carvalho, A. A., Moura, A., Pereira, L., & Cruz, S. (s.d.). Blogue: uma ferramenta com potencialidades pedagógicas em diferentes níveis de ensino. Obtido em 21 de Setembro de 2016, de http://repositorio.uportu.pt:8080/xmlui/bitstream/handle/11328/468/Blogue.2006.pdf?sequence=2&isAllowed=y

Gomes, M. J. (2005). Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. Obtido em 21 de Setembro de 2016, de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4499/1/Blogs-final.pdf



Peres, P. (s.d.). Edublogs como mediadores de Processos Educativos. Obtido em 21 de Setembro de 2016, de http://revistas.ua.pt/index.php/prismacom/article/viewFile/628/pdf