sábado, 26 de novembro de 2016

Reflexão nº2 - Ana Custódio

Segurança na Internet
O mundo mudou, desde o aparecimento do primeiro computador. Ao longo dos anos foram sendo criadas novas formas de jogar, de aprender, de comunicar, de viajar, de exprimir, e à medida que o tempo vai passando, as pessoas vão ficando cada vez mais fascinadas e vão-se deixando levar pela onda de prazer e poder que estas novas tecnologias lhes proporcionam, ficando “cegos” para os perigos que elas acarretam.
Num artigo da Visão online, Paulo Vasconcelos (2016) faz uma analogia bastante interessante entre um surfista e os utilizadores da Internet: O surfista desliza na onda, controla com mestria a deslocação da água e a força do seu movimento. É preenchido com uma sensação de domínio, capacidade de exercer poder e de disfrutar o prazer. No entanto, quando menos espera, é embrulhado e engolido por ela. Sacudido pela mesma força de movimento que acreditou controlar. É exatamente isto que ocorre com a internet e os seus utilizadores.
Considerei esta analogia bastante interessante, na medida em que resume na perfeição o que vemos acontecer na realidade. As pessoas ficam tão absorvidas naquela sensação de domínio e de prazer que acabam por ser levadas por uma onda que pensam que conseguem controlar, mas que de um momento para o outro se vira contra elas, sendo por ela embrulhados e engolidos.
Esta onda de que falo tem que ver com um aspeto muito importante que muitas vezes estes utilizadores não têm em mente, a segurança na Internet. Ora, se nos preocupamos em ter cuidado a utilizar facas, a passar a passadeira e a andar de carro ou de mota, porque é que também não temos cuidado a utilizar a Internet e as tecnologias que estão á nossa volta?
Não é só nos computadores que a Internet está presente, mas também nos eletrodomésticos que todos temos em casa, principalmente aqueles que são controlados por smartphones. Sim, os nossos eletrodomésticos também são vulneráveis a ataques de hacker e outras coisas. Por exemplo, a partir de uma simples máquina de café, um hacker pode aceder a todas as nossas passwords. (Sem autor, 2016)
Vasconcelos (2016) diz ainda: A maior ameaça somos nós.  Para finalizar esta reflexão, eu não diria melhor. A partir do momento em que vamos atrás de publicidades enganosas que vemos na internet, que muitas vezes nos pedem alguns dados pessoais, ou quando não tomamos as devidas percussões, atualizando o antivírus, por exemplo, sim, isso faz de nós os nossos próprios inimigos, porque estamos a expor-nos a nós próprios, por nossa própria iniciativa, deixando a nossa privacidade e os nossos dados ao descoberto.

Referências:
Sem Autor (2016). Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. Obtido em 26 de novembro de 2016, de http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html


Vasconcelos, P. (2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Obtido em 26 de novembro de 2016, de http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet

Sem comentários:

Enviar um comentário