Segurança na Internet
O
mundo mudou, desde o aparecimento do primeiro computador. Ao longo dos anos
foram sendo criadas novas formas de jogar, de aprender, de comunicar, de
viajar, de exprimir, e à medida que o tempo vai passando, as pessoas vão
ficando cada vez mais fascinadas e vão-se deixando levar pela onda de prazer e poder
que estas novas tecnologias lhes proporcionam, ficando “cegos” para os perigos
que elas acarretam.
Num
artigo da Visão online, Paulo Vasconcelos (2016) faz uma analogia bastante
interessante entre um surfista e os utilizadores da Internet: O surfista desliza na onda, controla com
mestria a deslocação da água e a força do seu movimento. É preenchido com uma
sensação de domínio, capacidade de exercer poder e de disfrutar o prazer. No
entanto, quando menos espera, é embrulhado e engolido por ela. Sacudido pela
mesma força de movimento que acreditou controlar. É exatamente isto que ocorre
com a internet e os seus utilizadores.
Considerei
esta analogia bastante interessante, na medida em que resume na perfeição o que
vemos acontecer na realidade. As pessoas ficam tão absorvidas naquela sensação
de domínio e de prazer que acabam por ser levadas por uma onda que pensam que
conseguem controlar, mas que de um momento para o outro se vira contra elas,
sendo por ela embrulhados e engolidos.
Esta
onda de que falo tem que ver com um aspeto muito importante que muitas vezes
estes utilizadores não têm em mente, a segurança na Internet. Ora, se nos
preocupamos em ter cuidado a utilizar facas, a passar a passadeira e a andar de
carro ou de mota, porque é que também não temos cuidado a utilizar a Internet e
as tecnologias que estão á nossa volta?
Não
é só nos computadores que a Internet está presente, mas também nos eletrodomésticos
que todos temos em casa, principalmente aqueles que são controlados por
smartphones. Sim, os nossos eletrodomésticos também são vulneráveis a ataques
de hacker e outras coisas. Por exemplo, a partir de uma simples máquina de
café, um hacker pode aceder a todas as nossas passwords. (Sem autor, 2016)
Vasconcelos
(2016) diz ainda: A maior ameaça somos
nós. Para finalizar esta reflexão, eu não diria melhor. A partir do momento em que vamos atrás de
publicidades enganosas que vemos na internet, que muitas vezes nos pedem alguns
dados pessoais, ou quando não tomamos as devidas percussões, atualizando o antivírus,
por exemplo, sim, isso faz de nós os nossos próprios inimigos, porque estamos a
expor-nos a nós próprios, por nossa própria iniciativa, deixando a nossa
privacidade e os nossos dados ao descoberto.
Referências:
Sem Autor (2016). Internet das Coisas tem muitos
benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. Obtido em 26 de novembro de
2016, de
http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Vasconcelos, P. (2016). O surfista e a onda: fraude na
internet. Obtido em 26 de novembro de 2016, de
http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
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