Reflexão 2: Segurança na Internet
As
questões de segurança, privacidade e fidedignidade suscitadas pelas novas
tecnologias de informação e comunicação, são um dos principais temas que estão em
foco, derivado dos diversos acontecimentos.
Os
casos das fotografias íntimas das celebridades colocadas na internet pelos
ditos hackers, ou as informações confidenciais
da Casa Branca expostas pela Wikileaks tal como apresenta Balenciano (2014) num
artigo de opinião do jornal Público online, são alguns dos acontecimentos que vêm
afirmar de que ninguém está efetivamente seguro e que a sua privacidade é inacessível.
Sabe-se
que hoje em dia, a maioria das pessoas, desde as crianças até a geração mais adulta
têm equipamentos e dispositivos tecnológicos com acesso à internet, resta-nos
saber, até que ponto as pessoas que a utilizam tanto para pesquisa; jogos;
redes sociais ou até mesmo para consultar contas bancárias, conhecem ou
preocupam-se com a questão da segurança, e da privacidade.
A
utilização de pins, palavras passe ou até outros tipos de códigos de segurança
poderão não ser suficientes para nos proteger dos ditos hackers, segundo um artigo publicado no Sapotek os hackers têm a habilidade de explorar e
de descobrir vulnerabilidades dos mais variados equipamentos e terem acesso a
qualquer código de segurança. Daí, Kaspersky Lab citada pela Sapotek, declara
que cabe as empresas que produzem estes mesmos equipamentos testarem-nos
previamente, combatendo quaisquer vulnerabilidades que possam existir, antes da
colocação desses equipamentos no mercado.
As
fotografias que partilhamos no Facebook, ou em outra rede social são da nossa
responsabilidade, devemos procurar perceber se estas por sua vez poderão
desencadear consequências negativas para no nosso futuro, tanto ao nível
pessoal como profissional. Vasconcelos (2016) declara
que “temos práticas pouco cuidadas que fazem com que seja cada um de nós o
nosso maior inimigo”. E ainda afirma que
“(…) a maior ameaça à segurança não são os piratas informáticos (…), a maior
ameaça somos nós”.
Vasconcelos
(2016) sugere que para além do bom senso e juízo na utilização da
tecnologia, é necessária a manutenção dos equipamentos de modo a que quaisquer
falhas de segurança sejam reparadas atempadamente.
Quando se trata de internet,
não sabemos o que nos espera e nem quem está por detrás dela.
Referências Bibliográficas
Belanciano, V. (3 de setembro de 2014). Não são apenas as celebridades
que estão a nu na internet. Público. Obtido em 27 de novembro de 2016,
de
https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser
usada com algum cuidado. (11 de novembro de 2016). Sapotek. Obtido em
27 de novembro de 2016
Vasconcelos, P. (3 de novembro de 2016). O surfista e a
onda: fraude na internet. Visão. Obtido em 28 de novembro de 2016, de
http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
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